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Investigação científica e uso clínico da quina em Portugal na transição do século XVIII para o século XIX
dc.contributor.author | Guilherme Semedo, Maria | |
dc.contributor.author | Leonor Pereira, Ana | |
dc.contributor.author | Rui Pita, João | |
dc.date.accessioned | 2024-03-22T13:34:07Z | |
dc.date.available | 2024-03-22T13:34:07Z | |
dc.date.issued | 2023 | |
dc.identifier.citation | Guilherme Semedo, Maria; Pereira, Ana Leonor; Pita, João Rui. «Investigação científica e uso clínico da quina em Portugal na transição do século XVIII para o século XIX». Dynamis: Acta Hispanica ad Medicinae Scientiarumque Historiam Illustrandam, 2023, Vol. 43, Núm. 2, p. 505-531, https://raco.cat/index.php/Dynamis/article/view/424313 | es_ES |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10481/90217 | |
dc.description.abstract | A quina, uma casca de árvores nativas da América do Sul do género Cinchona com propriedades antimaláricas, tem um importante lugar na história da medicina e da farmácia. Possivelmente já conhecida pelos espanhóis no século XVI, foi usada na terapêutica pela sua atividade febrífuga, estabelecendo-se como tratamento para as febres intermitentes nos séculos XVIII e XIX. Este artigo pretende avaliar a receção da quina em Portugal no último quartel do século XVIII e no primeiro quartel do século XIX através do estudo de obras portuguesas que descrevem pormenorizadamente as aplicações terapêuticas da quina, do estudo de uma publicação periódica médica, o Jornal de Coimbra e do estudo de receituário médico. Em Portugal, a quina foi também utilizada pela sua ação febrífuga, tendo sido publicadas várias obras descritivas da sua atividade terapêutica quer nas febres intermitentes, quer em doenças como a gota ou na gangrena. No periódico científico português Jornal de Coimbra (1812-1820) foram publicados, por indicação governamental, relatos de médicos de todo o país sobre as doenças existentes nas localidades em que exerciam e respetivo tratamento utilizado. Através da leitura desta publicação, verifica-se que a quina era um tratamento generalizado e normalmente eficaz para as febres intermitentes. No tratamento das febres intermitentes, a quina era geralmente associada a outros medicamentos como os eméticos. A quina foi também a droga mais prescrita num estudo de caso compreendendo 1954 receitas médicas. Foi prescrita por 434 vezes, entre 1779 e 1825, em receitas preparadas pelo Dispensatório Farmacêutico do Hospital da Universidade de Coimbra. Os relatos publicados no Jornal de Coimbra sobre a aplicação clínica da quina, e a percentagem elevada de receitas em que esta foi prescrita comprovam a sua importância na terapêutica em Portugal. | es_ES |
dc.language.iso | por | es_ES |
dc.publisher | Universidad de Granada | es_ES |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Quina | es_ES |
dc.subject | Portugal | es_ES |
dc.subject | História da medicina | es_ES |
dc.subject | Terapêutica | es_ES |
dc.subject | Séculos XVIII-XIX | es_ES |
dc.subject | Cinchona bark | es_ES |
dc.subject | History of medicine | es_ES |
dc.subject | Therapeutics | es_ES |
dc.subject | 18th century-19th century | es_ES |
dc.title | Investigação científica e uso clínico da quina em Portugal na transição do século XVIII para o século XIX | es_ES |
dc.type | journal article | es_ES |
dc.rights.accessRights | open access | es_ES |
dc.identifier.doi | 10.30827/dynamis.v43i2.29447 | |
dc.type.hasVersion | VoR | es_ES |