Más allá del consenso y la oposición: las actitudes de la

Abstract

El objetivo de este artículo es analizar las actitudes sociales en regímenes dictatoriales, investigando los instrumentos utilizados para cosechar apoyos sociales y la compleja relación entre Estado y sociedad. A este fin, se elabora una propuesta teórica y metodológica para el análisis de las actitudes individuales y colectivas bajo regímenes no democráticos. La primera parte sintetiza los principales problemas para examinar las actitudes sociales, indicando algunos aspectos que deben ser considerados. La segunda parte realiza un balance historiográfico de los estudios sobre actitudes sociales en diferentes dictaduras europeas. Finalmente, el artículo se centra en el régimen franquista, mostrando empíricamente la necesidad de adoptar un enfoque flexible, complejo y “desde abajo” para el análisis de las actitudes de la “gente corriente”.

The aim of this article is to analyze social attitudes in dictatorships, examining the mechanisms used to gather social support and the complex relationship between state and society. To this end, this essay presents a theoretical and methodological proposal for analyzing individual and collective attitudes under non-democratic regimes. The first section synthesizes the main problems in examining social attitudes and points out some aspects that should be considered. The second part consists of a historiographical review of studies of social attitudes in different European dictatorships. Finally, the article focuses on the Franco regime, empirically demonstrating the need to adopt a flexible, complex, “bottom-up” approach to analyze the attitudes of “ordinary people”.

O objetivo deste artigo é analisar as atitudes sociais em regimes ditatoriais, pesquisando os instrumentos utilizados para obter apoios sociais e a complexa relação entre Estado e sociedade. Para isso, elabora-se uma proposta teórica e metodológica para a análise das atitudes individuais e coletivas sob regimes não democráticos. A primeira parte sintetiza os principais problemas para examinar as atitudes sociais, indicando alguns aspectos que devem ser considerados. A segunda parte realiza um balanço historiográfico dos estudos sobre atitudes sociais em diferentes ditaduras europeias. Finalmente, o artigo se centraliza no regime franquista, mostrando empiricamente a necessidade de adotar um enfoque flexível, complexo e “de baixo” para a análise das atitudes das pessoas “comuns”.