Este no es tu lugar. Límites a la participación de las mujeres en el proceso de paz de la ONU para Siria
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Moaid-Azm Peregrima, JusaimaEditorial
Universidad de los Andes, Colombia
Materia
Agenda Mujer, Paz y Seguridad Género Inclusión Women, Peace, and Security agenda Gender Inclusion Agenda Mulher, Paz e Segurança Gênero Inclusão
Date
2023-07-01Referencia bibliográfica
Moaid-Azm Peregrima, Jusaima. 2023. «“Este No Es Tu lugar”. Límites a La participación De Las Mujeres En El Proceso De Paz De La ONU Para Siria». Colombia Internacional, n.º 115 (julio):85-112. [https://doi.org/10.7440/colombiaint115.2023.04]
Patrocinador
Ministerio de Universidades FPU18/04917; Fundación Seminarios de Investigación para la PazRésumé
Objetivo/contexto: más de veinte años después de la aprobación de la Resolución 1325 del Consejo de Seguridad que destaca la importancia de la participación de las mujeres en la construcción de la paz, estas siguen siendo sistemáticamente excluidas de las mesas de negociaciones. Este artículo examina cómo las mujeres gestionan puntos de acceso a las negociaciones en contextos inextricables y procesos de paz frágiles que no han derivado en un acuerdo de paz, y cómo esto afecta su capacidad para articular demandas e influir en dichos procesos. Metodología: se emplea el caso del proceso de paz de la ONU para Siria. Los datos utilizados para el análisis proceden de dieciséis entrevistas semiestructuradas, realizadas entre enero de 2019 y agosto de 2022. Conclusiones: los resultados demuestran cómo la combinación de procesos de activismo liderados por mujeres, bottom-up, con esfuerzos institucionales, top-down, facilita la ruptura de límites que operan en distintos niveles (macro, meso y micro) para masculinizar las negociaciones de paz y obstaculizar el acceso de las mujeres. Aunque la fragilidad del proceso compromete su participación, las mujeres sirias sortean estas dificultades a través de estrategias y actitudes de resiliencia que les permiten valorar sus actuaciones a futuro. Originalidad: el artículo revisa la literatura sobre la participación de las mujeres y contribuye a situarla en el marco cada vez más común de negociaciones frágiles y contextos de intratabilidad, mediante un caso apenas explorado con datos únicos extraídos de entrevistas con los actores políticos involucrados. Objective/context: More than twenty years after the adoption of the Security Council Resolution 1325, which highlights the importance of women's participation in peacebuilding, they continue to be excluded systematically from the negotiating table. This article examines how women manage access points to negotiations in intractable contexts and fragile peace processes that have not resulted in a peace agreement and how this affects their ability to articulate demands and influence such processes. Methodology: The case of the UN peace process for Syria is examined. Data used for the analysis comes from sixteen semi-structured interviews conducted between January 2019 and August 2022. Conclusions: The results demonstrate how the combination of bottom-up women-led activism processes with top-down institutional efforts facilitates breaking the boundaries operating at different levels (macro, meso, and micro) to masculinize peace negotiations and hinder women's access. Although the fragility of the process compromises their participation, Syrian women circumvent these obstacles through strategies and attitudes of resilience that allow them to value their actions in the future. Originality: The article reviews the literature on women's participation and contributes to situating it in the increasingly common framework of fragile negotiations and contexts of intractability through a barely explored case with unique data drawn from interviews with the political actors involved. Objetivo/contexto: mais de 20 anos após a aprovação da Resolução 1.325
do Conselho de Segurança, que destaca a importância da participação de mulheres
na construção da paz, elas continuam sendo sistematicamente excluídas das mesas
de negociação. Neste artigo, é examinado como as mulheres lidam com pontos de
acesso às negociações em contextos complexos e processos de paz frágeis que não
foram derivados num acordo de paz, e como isso afeta sua capacidade de articular demandas e influenciar nesses processos. Metodologia: é utilizado o caso do
processo de paz da ONU para a Síria. Os dados para a análise procedem de 16
entrevistas semiestruturadas, realizadas entre janeiro de 2019 e agosto de 2022.
Conclusões: os resultados demonstram como a combinação de processos de ativismo liderados por mulheres, bottom-up, com esforços institucionais, top-down,
facilita a ruptura de limites que operam em diferentes níveis (macro, meso e micro) para masculinizar as negociações de paz e obstaculizar o acesso das mulheres.
Embora a fragilidade do processo comprometa sua participação, as mulheres sírias
desviam esses obstáculos por meio de estratégias e atitudes de resiliência que lhes
permite avaliar suas atuações no futuro. Originalidade: este artigo revisa a literatura
sobre a participação de mulheres em processos de paz e contribui para situá-las no
âmbito cada vez mais comum de negociações frágeis e contextos de intratabilidade,
mediante um caso apenas explorado com dados únicos extraídos de entrevistas com
atores políticos envolvidos.