Procesos de acompañamiento socioeducativo y adaptación a la vida en libertad en mujeres penadas
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Sociedad Iberoamricana de Pedagogia Social
Materia
Acompañamiento profesional Acción socioeducativa Reinserción Prisión Género Tratamiento penitenciario Professional accompaniment Socio-educational action Reinsertion Prison Gender Prison treatment Acompanhamento profissional Ação socioeducativa Prisão Gênero sexual Tratamento prisional
Date
2023-01-16Referencia bibliográfica
Burgos-Jiménez, R., Amaro, A., & Añaños, F. (2023). Procesos de acompañamiento socioeducativo y adaptación a la vida en libertad en mujeres penadas. Pedagogía Social. Revista Interuniversitar ia, 42, 197-214. [DOI:10.7179/PSRI_2023.XX]
Abstract
Desde el campo educativo, el medio penitenciario puede constituir un espacio institucional orientado a la acción socioeducativa para la reeducación e in-reinserción de las personas penadas. El acompañamiento profesional supone un proceso de actuación que fomenta, entre otras, la autonomía y el empoderamiento para la vida en libertad. Esto es desarrollado por distintos profesionales2 o personal vinculado al medio, distinguiéndose las actuaciones intrapenitenciarias y extrapenitenciarias. Sin embargo, las mujeres penadas experimentan desigualdades institucionales debido a su baja presencia poblacional, características personales específicas, etc., limitando su acompañamiento profesional e in-reinserción. El presente artículo analiza las percepciones de los profesionales penitenciarios y mujeres penadas sobre los procesos de acompañamiento realizados y la adecuación a sus características socioperpsonales para la mejor in-reinserción. Se realizó una investigación nacional con una muestra de 756 mujeres penadas y 109 profesionales penitenciarios en el marco de dos proyectos I+D+i. Se aplicaron cuestionarios mixtos a ambos tipos de muestra y entrevistas semiestructuradas a mujjeres. Para los datos cuantitativos se realizó un análisis estadístico descriptivo bivariado y para los cualitativos un análisis de contenido. Los resultados mostraron que los procesos de acomcpañamiento son desarrollados en su mayoría por profesionales extrapenitenciarios en régiimen ordinario (84.6%), siendo los que más consideran las necesidades sociopersonales de las mujeres, especialmente los niveles educativos y las drogodependencias. Las mujeres penadas
presentaron dificultades para la continuidad de los procesos de acompañamiento en régimen
abierto, ya que estas acciones son recibidas solo por el 51.6%, destacando las mujeres adictas
(58.3%) y víctimas de violencia de género (63.6%). Asimismo, el 38.7% demandó programas de
inserción sociolaboral y el 31.2% intervenciones individualizadas. Con todo, se evidenciaron
limitaciones en la acción socioeducativa con perspectiva de género y alcance de las acciones
de acompañamiento profesional en régimen abierto, lo que impide una adecuada adaptación
de las mujeres a la vida en libertad. T: From the educational field, the penitentiary environment can constitute an insti tutional space oriented to socio-educational action for the re-education and in-reintegration of
convicted persons. Professional accompaniment involves a process of action that promotes,
among other things, autonomy and empowerment for life in freedom. This is developed by dif ferent professionals or personnel linked to the environment, distinguishing intra-penitentiary
and extra-penitentiary actions. However, convicted women experience institutional inequalities
due to their low population presence, specific personal characteristics, etc., limiting their pro fessional support and reintegration. This article analyzes the perceptions of penitentiary profes sionals and convicted women about the accompaniment processes carried out and the adapta tion to their socio-personal characteristics for the best in-reintegration. A national investigation
was carried out with a sample of 756 convicted women and 109 prison professionals within the
framework of two R+D+i projects. Mixed questionnaires were applied to both types of sample
and semi-structured interviews were applied to women. A bivariate descriptive statistical analy sis was performed for the quantitative data and a content analysis for the qualitative data. The
results showed that the accompaniment processes are developed mostly by non-penitentiary
professionals in the ordinary regime (84.6%), being the ones that most consider the socio-per sonal needs of women, especially educational levels and drug addictions. Convicted women
presented difficulties for the continuity of accompaniment processes in an open regime, since
these actions are received only by 51.6%, highlighting addicted women (58.3%) and victims of
gender violence (63.6%). Likewise, 38.7% demanded social and labor insertion programs and
31.2% individualized interventions. However, there were limitations in the socio-educational
action with a gender perspective and the scope of professional support actions in the open
regime, which prevents an adequate adaptation of women to life in freedom : No campo educacional, o ambiente penitenciário pode constituir um espaço insti tucional orientado para a ação socioeducativa de reeducação e reinserção dos condenados.
O acompanhamento profissional envolve um processo de ação que promove, entre outras
coisas, autonomia e empoderamento para a vida em liberdade. Este é desenvolvido por di ferentes profissionais ou pessoas ligadas ao meio ambiente, distinguindo ações intrapeniten ciárias e extrapenitenciárias. No entanto, as mulheres condenadas vivenciam desigualdades
institucionais devido à sua baixa presença populacional, características pessoais específicas,
etc., limitando seu apoio profissional e reintegração. Este artigo analisa as percepções de
profissionais penitenciários e mulheres condenadas sobre os processos de acompanhamen to realizados e a adaptação às suas características sociopessoais para a melhor reinserção.
Foi realizada uma investigação nacional com uma amostra de 756 mulheres condenadas e
109 profissionais prisionais no âmbito de dois projetos de I+D+i. Questionários mistos foram
aplicados a ambos os tipos de amostra e entrevistas semiestruturadas foram aplicadas às
mulheres. Foi realizada análise estatística descritiva bivariada para os dados quantitativos e
análise de conteúdo para os dados qualitativos. Os resultados mostraram que os processos
de acompanhamento são desenvolvidos em sua maioria por profissionais não penitenciários
do regime ordinário (84,6%), sendo os que mais consideram as necessidades sociopessoais
das mulheres, principalmente os níveis de escolaridade e as toxicomanias. As mulheres con denadas apresentaram dificuldades para a continuidade dos processos de acompanhamento
em regime aberto, uma vez que essas ações são recebidas apenas por 51,6%, com destaque
para as mulheres viciadas (58,3%) e vítimas de violência de gênero (63,6%). Da mesma forma,
38,7% demandaram programas de inserção social e laboral e 31,2% intervenções individuali zadas. No entanto, houve limitações na ação socioeducativa com perspectiva de gênero e
no alcance das ações de apoio profissional em regime aberto, o que impede uma adequada
adaptação das mulheres à vida em liberdade. : No campo educacional, o ambiente penitenciário pode constituir um espaço insti tucional orientado para a ação socioeducativa de reeducação e reinserção dos condenados.
O acompanhamento profissional envolve um processo de ação que promove, entre outras
coisas, autonomia e empoderamento para a vida em liberdade. Este é desenvolvido por di ferentes profissionais ou pessoas ligadas ao meio ambiente, distinguindo ações intrapeniten ciárias e extrapenitenciárias. No entanto, as mulheres condenadas vivenciam desigualdades
institucionais devido à sua baixa presença populacional, características pessoais específicas,
etc., limitando seu apoio profissional e reintegração. Este artigo analisa as percepções de
profissionais penitenciários e mulheres condenadas sobre os processos de acompanhamen to realizados e a adaptação às suas características sociopessoais para a melhor reinserção.
Foi realizada uma investigação nacional com uma amostra de 756 mulheres condenadas e
109 profissionais prisionais no âmbito de dois projetos de I+D+i. Questionários mistos foram
aplicados a ambos os tipos de amostra e entrevistas semiestruturadas foram aplicadas às
mulheres. Foi realizada análise estatística descritiva bivariada para os dados quantitativos e
análise de conteúdo para os dados qualitativos. Os resultados mostraram que os processos
de acompanhamento são desenvolvidos em sua maioria por profissionais não penitenciários
do regime ordinário (84,6%), sendo os que mais consideram as necessidades sociopessoais
das mulheres, principalmente os níveis de escolaridade e as toxicomanias. As mulheres con denadas apresentaram dificuldades para a continuidade dos processos de acompanhamento
em regime aberto, uma vez que essas ações são recebidas apenas por 51,6%, com destaque
para as mulheres viciadas (58,3%) e vítimas de violência de gênero (63,6%). Da mesma forma,
38,7% demandaram programas de inserção social e laboral e 31,2% intervenções individuali zadas. No entanto, houve limitações na ação socioeducativa com perspectiva de gênero e
no alcance das ações de apoio profissional em regime aberto, o que impede uma adequada
adaptação das mulheres à vida em liberdade.