Autopercepción de la violencia en las relaciones de pareja del alumnado de grado en educación social

Abstract

En este estudio se analiza la autopercepción de la violencia sufrida en las relaciones de pareja, presentes y pasadas, a partir de la valoración realizada por estudiantes del Grado de Educación Social en las Universidades Públicas Andaluzas. Se pretende determinar la experimentación objetiva de conductas violentas, que hace el alumnado para comprobar si ésta varía en función del sexo, de la universidad de procedencia y, finalmente, establecer si esa valoración es diferente según la orientación sexual. Mediante la aplicación del cuestionario VIREPA, participaron 904 estudiantes de ambos sexos, de los cuales el 83.4 % eran mujeres y un 15.7 % hombres, con una edad media de 21.6 (DT = 0,14). Los resultados muestran una alta incidencia en la autopercepción de violencia sufrida en la pareja en las relaciones pasadas, reconociéndose víctimas de violencia una cuarta parte de participantes; donde los hombres perciben más violencia en la tipología de maltrato emocional, desvalorización personal y el control social y económico, y las mujeres, en maltrato físico y psicológico y abuso sexual. En cuanto a la orientación sexual, los datos indican medias más altas en las parejas heterosexuales en cada uno de los tipos de violencia analizada. Esta investigación despierta el interés de futuros profesionales de la Educación Social como estrategia para mantener un conocimiento exhaustivo de los patrones, los factores de riesgo y los elementos fundamentales que posibiliten la creación de estrategias de intervención que puedan reducir e incluso erradicar el fenómeno.

This study analyzes the self-perception of violence suffered in intimate partner relationships, present and past, based on the assessment made by students of the degree of social education of Andalusian Public Universities. Specifically, the aim is to determine the objective experience of violent behaviors made by the students to check if it varies according to sex, university of origin and finally, to determine if this assessment is different according to sexual orientation. Through the application of the VIREPA questionnaire, 904 students of both sexes participated, of whom 83.4 % were women and 15.7 % men, with a mean age of 21.6 (SD = 0.14). The results show a high incidence of self-perceived partner violence in past relationships, where a quarter of the participants perceived themselves as victims of violence in that relationship and where men perceived more violence in the typology of Emotional Mistreatment, Personal Devaluation and Social and Economic Control and women in Physical and Psychological Mistreatment and Sexual Abuse. Regarding sexual orientation, the data indicate higher averages in heterosexual couples in each of the types of violence analyzed. This research awakens the interest of future Social Education professionals as a strategy to maintain an exhaustive knowledge of the patterns, risk factors and fundamental elements that make possible the creation of intervention strategies that can reduce and even eradicate the phenomenon.

Este estudo analisa a auto-perceção da violência sofrida nas relações de intimidade, presentes e passadas, a partir da avaliação efectuada pelos estudantes da licenciatura em educação social das Universidades Públicas da Andaluzia. Especificamente, pretende-se determinar a experiência objetiva de comportamentos violentos por parte dos estudantes, para verificar se esta varia em função do sexo, da universidade de origem e, por último, determinar se esta avaliação é diferente em função da orientação sexual. Utilizando o questionário VIREPA, participaram 904 estudantes de ambos os sexos, dos quais 83,4 % eram do sexo feminino e 15,7 % do sexo masculino, com uma média de idades de 21,6 anos (DP = 0,14). Os resultados mostram uma elevada incidência de auto-perceção de violência por parte do parceiro em relações passadas, em que um quarto dos participantes se percepcionou como vítima de violência nessa relação e em que os homens percepcionaram mais violência na tipologia de Maus Tratos Emocionais, Desvalorização Pessoal e Controlo Social e Económico e as mulheres em Maus Tratos Físicos e Psicológicos e Abuso Sexual. No que respeita à orientação sexual, os dados indicam médias mais elevadas para os casais heterossexuais em cada um dos tipos de violência analisados. Esta investigação desperta o interesse dos futuros profissionais de Educação Social como estratégia para manter um conhecimento exaustivo dos padrões, factores de risco e elementos fundamentais que permitam criar estratégias de intervenção que possam reduzir e até erradicar o fenómeno.