Por que há alguém em lugar de ninguém? O pensamento plural de Hannah Arendt
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemAutor
Carmona Hurtado, JordiEditorial
Princípios. Revista de Filosofia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.
Materia
Arendt, Hannah, 1906-1975 Pluralidad Plurality Acción Action Pensamiento plural Plural thought Comprensión Understanding
Fecha
2015-07-14Referencia bibliográfica
CARMONA HURTADO, J. POR QUE HÁ ALGUÉM EM LUGAR DE NINGUÉM? O PENSAMENTO PLURAL DE HANNAH ARENDT. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 20, n. 33, p. 333–350, 2015.
Patrocinador
Programa de Pos-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Beca CAPES), Brasil.Resumen
A finalidade do presente artigo é situar o pensamento de Hannah Arendt no que diz respeito á tradição filosófica. Neste sentido argumentamos, contra uma corrente de interpretação dominante, que o gesto mais característico da intervenção intelectual de Arendt não consiste num retorno (á moral, a Kant, a Aristóteles...), mas na prática de um pensamento tanto crítico quanto experimental. Sua operação principal consiste num deslocamento do meio próprio da filosofia: do sujeito á pluralidade, da contemplação á ação. Mostramos assim que a tentativa de Arendt coincide com a busca de um pensamento plural, que ela chamou “compreensão”. The aim of this paper is to situate Hannah Arendt’s though regarding to philosophical tradition. In this purpose we argue, against a dominant line of interpretation, that the foundamental movement of Arendt’s philosophical intervention doesn’t consist in some return (to morals, to Kant, to Aristotle...), but in the practice of a critical as well as an experimental way of thinking. The main operation of Arendt’s thought consists in a displacement of the philosophical ground: form subject to plurality, from contemplation to action. We finally argue that Arendt’s purpose consists in the search of a plural way of thinking, which she named “understanding”.