Prosocialidad y dificultades de socialización en la adolescencia. Influencias según sexo y práctica deportiva

Abstract

El objetivo del estudio fue describir y comparar los niveles de prosocialidad y dificultades de socialización en función del género, el nivel y el tipo de práctica deportiva. En el trabajo participaron un total de 409 adolescentes de 12 a 19 años (M = 14.81; DE = 1.79) que cursaban ESO y Bachillerato. Los resultados mostraron que las chicas presentan significativamente más conducta prosocial que los chicos, especialmente las no federadas. Más concretamente, los chicos federados señalan significativamente peores cualidades para socializarse que los no federados, mientras que las chicas no federadas señalan significativamente ser menos hábiles en facetas de la personalidad socializadora que las federadas. Una alta frecuencia de actividad física, se relaciona con buenos niveles de tendencia prosocial y óptimos recursos para socializarse, marcados principalmente por la ausencia de temor a perder relaciones o la impulsividad.

The aim of this study was to describe and compare the levels of prosociality and socialization difficulties depending on gender, level and type of sports practice. A total of 409 adolescents aged 12 to 19 participated in the work (M = 14.81; DE = 1.79) who were studying Secondary Education. The main results showed that girls had significantly higher levels of prosocial behaviour than boys, especially those who were not federated. More specifically, federated boys report significantly lower scores to socialize that the non-federate ones, while non-federated girls point out significantly to be less skillful in facets of the socializing personality than the federated ones. A high frequency of physical activity is related to good levels of prosocial tendency and optimal resources to socialize, marked mainly by the absence of fear of losing relationships or impulsiveness.

O objectivo do estudo foi descrever e comparar níveis de prosocialidade e dificuldades de socialização de acordo com o género, nível e tipo de prática desportiva. Um total de 409 adolescentes entre 12 e 19 anos de idade (M = 14,81; SD = 1,79) que estudavam na ESO e Bachillerato participaram no estudo. Os resultados mostraram que as raparigas apresentam um comportamento significativamente mais prosocial do que os rapazes, especialmente os não federados. Mais especificamente, os rapazes federados relatam qualidades socializantes significativamente piores do que os rapazes não federados, ao passo que as raparigas não federadas relatam uma proficiência significativamente menor nas facetas da personalidade socializante do que as raparigas federadas. Uma elevada frequência de actividade física, está relacionada com bons níveis de tendência prosocial e recursos óptimos para socializar, marcados principalmente pela ausência de medo de perder relações ou impulsividade.