Sensibilidade rara ou a estética do estrangeiro. Variações sobre a Autobiografía e Oro de Mallorca de Rubén Darío
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Carvalho, Sofia A.Editorial
Asociación Cultural Impossibilia
Materia
Rubén Darío Novela Estética Estrangeiro Autobiografia Finissecular Modernismo Parnasianismo Decadentismo Simbolismo Aesthetics Autobiography End of century literature Modernism Decadentism Simbolism
Fecha
2014-05Referencia bibliográfica
Carvalho, Sofia A. Sensibilidade rara ou a estética do estrangeiro. Variações sobre a Autobiografía e Oro de Mallorca de Rubén Darío. Impossibilia, 7: 84-100 (2014). [http://hdl.handle.net/10481/41836]
Resumen
Pretende-se, primeiramente, uma intersecção hermenêutica entre a literatura autobiográfca
contemporânea e a poética fnissecular de Rubén Darío. Seguidamente, analisaremos o carácter fccional do
“eu” enquanto categoria exegética que permite acesso directo, não só à construção individuada da
sensibilidade rara de um vate mas, sobretudo, à experiência estética de atitudes pares que o acompanham e
erigem aquilo a que propomos apelidar de “estética do estrangeiro”. Por fm, depuraremos as sedimentações
da imagem modelada de artista dândi e dos vestígios da consciência poética –de que as duas autobiografas
dão claro e evidente testemunho–, permitindo não só atentar às variações e modalizações de um auto-retrato
mas, outrossim, aferir como possível categoria exegética do modernismo hispano-americano o símbolo do “estrangeiro”. Our frst aim is to undertake an hermeneutic intersection between contemporary
autobiographical literature and Rubén Darío’s poetry of the end of century (fin-de-siècle). Thereafter, we will
examine the fctional character of the “self ” as an exegetical category that enables a direct access, not only to
the individuated construction of the bard’s rare sensitivity, but mainly to the aesthetic experience of similar
attitudes accompanying him and constitute what we propose to denominate as an “aesthetic of the foreign”.
Lastly, we will depurate the sedimentations of the modelled image of the artist as dandy and the traces of
poetic consciousness –to which the two autobiographies bear clear and evident testimony– allowing not
only to consider the variations and modalizations of a self-portrait, but also to assess, as a possible exegetical
category of Spanish-American modernism, the “foreign” as a symbol.