Estudio sobre el (re)conocimiento de la cultura afro-guanacasteca en guanacaste de Costa Rica

Abstract

Objetivo. Diversidad cultural y realidad social son sinónimos en la geografía mundial, así como en la latitud costarricense y, por ende, guanacasteca. Pero la convivencia no lleva implícito respeto ni reconocimiento cultural, especialmente de culturas minoritarias, frecuentemente absorbidas, anuladas, no consideradas ni trasmitidas. Se partió de esta hipótesis en este estudio respecto de la cultura afro-guanacasteca, olvidada o fagocitada por la cultura predominante, influyente o colonialista. El estudio realizado pretendió descubrir el conocimiento de diversas generaciones de ciudadanos costarricenses sobre la cultura afrodescendiente del país. Metodología. Para ello empleó un diseño mixto de investigación. Por un lado, entrevistas etnográficas individuales semiestructuradas a las personas mayores del lugar sobre rasgos y aspectos esenciales afro-guanacasteca, privilegiados de su conocimiento, mediante un guion de preguntas temáticas. Por otro, encuestas a jóvenes adultos universitarios y responsables inminentes de su transmisión cultural (docentes y expertos en turismo), mediante una escala ad hoc validada. Por tanto, se atendió a varias generaciones que habían de informar sobre su (re)conocimiento cultural afro-guanacasteco. Resultados. Los resultados apuntaron una ligera tendencia hacia el desconocimiento de la esencia cultural afro-guanacasteca, principalmente en los factores más íntimos, a diferencia de los factores más sociales. Discusión. Sin experiencias afines de contraste en la zona, pero coincidiendo con otras foráneas, se concluye con la desconsideración sociopolítica y educativa de los valores culturales en cuestión, que han obviado su pertinente transmisión. Resulta viable y lícito recuperar los valores culturales afrodescendientes en Guanacaste a modo de reconocimiento y transmisión en generaciones actuales y venideras del lugar.

Objective. Cultural diversity and social reality are synonymous worldwide, as well as in the Costa Rican latitude and, consequently, in Guanacaste. However, coexistence does not necessarily imply cultural respect or recognition, especially for minority cultures, which are often absorbed, annulled, disregarded, or not transmitted. This study started with the hypothesis regarding Afro-Guanacastecan culture, forgotten or engulfed by the prevailing, influential, or colonialist culture. The study aimed to understand the knowledge of various generations of Costa Rican citizens about the Afro-descendant culture of the country. Methodology. To achieve this, a mixed research design was employed. On one hand, semi-structured individual ethnographic interviews were conducted with the elderly of the region about essential Afro-Guanacastecan traits and aspects, privileged in their knowledge, using a script of thematic questions. On the other hand, surveys were administered to young adult university students and individuals responsible for the imminent transmission of cultural knowledge (teachers and tourism experts), using a validated ad hoc scale. Thus, attention was given to various generations that were expected to provide information about their cultural (re)knowledge of Afro-Guanacastecan culture. Results. The results indicated a slight trend towards unfamiliarity with the essential Afro-Guanacastecan cultural essence, especially in more intimate factors, as opposed to more social factors. Discussion. Without similar contrasting experiences in the area but aligning with other external findings, the study concludes with the sociopolitical and educational disregard for the cultural values in question, neglecting their relevant transmission. It is both viable and justified to recover Afro-descendant cultural values in Guanacaste as a means of recognition and transmission to current and future generations in the region.

Objetivo. Diversidade cultural e realidade social são sinónimos na geografia mundial, bem como na latitude da Costa Rica e, portanto, de Guanacaste. Mas a coexistência não implica em respeito ou reconhecimento cultural, principalmente das culturas minoritárias, que muitas vezes são absorvidas, anuladas, desconsideradas e não transmitidas. Esta hipótese foi o ponto de partida para este estudo sobre a cultura afro-guanacasteca, que foi esquecida ou absorvida pela cultura predominante, influente ou colonialista. O objetivo do estudo foi determinar o conhecimento de diferentes gerações de cidadãos costa-riquenhos sobre a cultura afro-descendente do país. Metodologia. Utilizou-se um projeto de investigação misto. Por um lado, foram realizadas entrevistas etnográficas individuais semi-estruturadas a anciãos locais sobre características e aspectos essenciais do seu conhecimento afro-guanacasteca, utilizando um guião de perguntas temáticas. Por outro lado, foram realizados inquéritos a jovens adultos universitários e aos responsáveis iminentes pela sua transmissão cultural (professores e técnicos de turismo), utilizando uma escala ad hoc validada. Assim, foram abordadas várias gerações que deveriam dar conta do seu (re)conhecimento cultural afro-guanacasteco. Resultados. Os resultados apontaram para uma ligeira tendência para o desconhecimento da essência cultural afro-guanacasteca, sobretudo nos factores mais íntimos, por oposição aos factores mais sociais. Discussão. Sem experiências contrastantes similares na zona, mas coincidindo com outras experiências estrangeiras, conclui-se que os valores culturais em questão foram desconsiderados em termos sócio-políticos e educativos, o que obviou a sua pertinente transmissão. É viável e lícito recuperar os valores culturais afro-descendentes em Guanacaste através do reconhecimento e da transmissão às gerações actuais e futuras da região.