@misc{10481/60056, year = {2019}, url = {http://hdl.handle.net/10481/60056}, abstract = {World data shows that symptoms of mental health vulnerability in the population are increasing. This scenario leads to children growing up in contexts whose parents have mental health vulnerability. These children are known as “forgotten or invisible”. In Portugal, Early Childhood Intervention (ECI), based on family-centered practices, is the main support for these children and families. Nevertheless, the eligibility criteria for services include three risk factors additionally to parents mental vulnerability. This research aims to understand the family context of these children and find existing responses on supporting their development and parenting. Based on a qualitative methodology, semi-structured interviews were made to three mothers with depression, as well as to ECI professionals that support them. The results show that parental mental illness has implications on mothers, children, and the whole family system. It compromises the exercise of parenting, the misunderstanding of parental mental illness, the expression of negative feelings and parentification by children, making them vulnerable to mental illness. These families reveal a higher number of risk factors than protective factors, compromising family´s resilience. Results also demonstrate the need for ECI specialized professional preparation, since this study found gaps concerning knowledge on family-centered practices. Results also suggest the need of coordination between ECI and Mental Health and Psychiatry services, as well as the inclusion of parental mental illness as an independent eligibility criteria for ECI.}, abstract = {Dados mundiais revelam que os sintomas de Vulnerabilidade de Saúde Mental (VSM) na população estão a aumentar. Este cenário conduz a que crianças cresçam em contextos com pais que possuem VSM, designadas como “esquecidas” ou “invisíveis”. Em Portugal, a Intervenção Precoce na Infância (IPI), assente em práticas centradas na família (PCF), constitui o principal apoio para estas crianças e famílias. Contudo, a elegibilidade da IPI exige mais três fatores de risco, para além da VSM parental. Esta investigação visa compreender o contexto familiar de crianças de pais com VSM e conhecer as respostas no apoio ao seu desenvolvimento e à parentalidade. Adotando uma metodologia qualitativa, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a três mães com depressão, bem como, aos profissionais de IPI que acompanham estas famílias. Os resultados deste estudo revelaram que a VSM parental tem implicações não só nas mães, mas também nos filhos, e em todo o sistema familiar. Implica o comprometimento do exercício da parentalidade, a incompreensão da VSM parental, a expressão de sentimentos negativos e a parentificação por parte das crianças, tornando-as vulneráveis à doença mental. Estas famílias apresentam mais fatores de risco do que fatores de proteção, comprometendo a resiliência familiar. Os resultados também demonstraram a necessidade de formação especializada dos profissionais em IPI, pois verificamse lacunas no conhecimento das PCF. De notar, ainda, a necessidade da articulação entre os serviços de IPI e de Saúde Mental e Psiquiatria, bem como, de incluir a VSM parental como critério de eligibilidade independente para a IPI.}, publisher = {Universidad de Granada}, keywords = {Forgotten children}, keywords = {Children of parents with mental health vulnerability}, keywords = {Parental mental illness}, keywords = {Early Intervention}, keywords = {Family-centered practices}, keywords = {Crianças esquecidas}, keywords = {Crianças de pais com vulnerabilidade de saúde mental}, keywords = {Doença mental parental}, keywords = {Intervenção precoce na infância}, keywords = {Práticas centradas na família}, title = {Children of parents with mental health vulnerability: implications and family-centered support}, author = {Fraga, Ana and Serrano, Ana Maria and Caires, Susana}, }